Notícia

A lenda é bonita: um doce que simboliza a união de duas partes, os noivos em um casamento. A prática, melhor ainda: depois do festão, a esperada guloseima para levar para casa e ficar com um gostinho delicioso na boca. O bem-casado ganhou novos ares com embalagens, receitas e ocasiões diferentes para ser servido, mas ainda é a combinação clássica que se destaca entre aqueles que buscam o pequeno mimo.

Que o diga Daniela Pinhol, fundadora do Bem-casados Dany (www.bemcasadosdany.com.br). Criada em 2009, a empresa já serviu mais de 500 mil unidades do doce – ainda que varie, a média mensal nunca é abaixo de cinco mil. Das 60 combinações de embalagens possíveis, 80% dos clientes ainda preferem a tradicional: crepom importado e uma fita de cetim de espessura média, de 11 mm. O mesmo tecido com fita mais fina, de 7 mm, corresponde a 7% das vendas, e a combinação com fita de 14 mm, 3%. “As noivas vêm dispostas a conhecer as possibilidades, mas costumam optar pelo modelo tradicional”, diz Daniela.

A empresária desenvolveu opções diversificadas, para ir de encontro às necessidades de todas as noivas, mas percebeu que, apesar de encantadores, as mais sofisticadas têm procura menor. O mesmo crepom  e fita de 14 mm com adição de uma faixa de renda delicada é escolhido em 3% dos pedidos. Já com pingente de flor com strass ou berloque que os convidados podem usar como adereço, envolve apenas 2% dos bem-casados servidos por ela.

Isso não significa que todos parecem iguais. Nesse sentido, as cores são essenciais e costumam seguir tendências da estação. Em meados de 2018, o rosa-gold foi o tom queridinho. Na primeira metade do ano, a marsala. “As noivas sempre querem algo novo que ninguém tenha visto, e o desafio é fazer com que isso combine com a decoração”, fala Daniela, que também faz customizações conforme o pedido.

Recentemente, um casal muito religioso pediu a inclusão de um crucifixo na embalagem do bem-casado. Há casos mais inusitados: meses atrás, para um casamento à beira-mar, a noiva decidiu que decoraria os docinhos com conchas, que precisavam ter a cor certa. Solução: pegar o noivo e ir até uma praia catar 300 conchinhas. “Noivo tem que topar, não tem jeito”, brinca Daniela.

Para todas as festas

Os bem-casados também se espalharam para outras ocasiões, mas casamentos ainda são maioria. “Recebemos muitos pedidos para comemorações de nascimento (bem-nascido), batizados (bem-batizado), aniversários (bem-vivido) e festa corporativas (bem-sucedido)”, diz ela, que lembra de outras duas ocasiões em que são oferecidos: separações e velórios. “Ainda não fizemos nesses casos. Ainda…”, conta Daniela.

Os casamentos correspondem a 80% dos pedidos. Aniversários vêm em seguida, com 10%, batizados respondem por 3% e eventos de empresas, 2%. “Em outros tipos de festa, as variações de bem-casados são um atrativo extra, mas nos casamentos são indispensáveis”, diz a criadora do Bem-casados Dany.

No mercado também há variações de receitas. Mas por enquanto, nesse campo, Daniela se mantém fiel ao original: pão de ló, doce de leite e uma calda de açúcar. “Claro, tenho meu segredo para ficar mais saboroso e evitar gosto e cheiro de ovo. Fica com um sabor mais suave e sutil. Assim, as pessoas conseguem comer vários”, explica Daniela, que recomenda entre dois e três doces por convidados. Com preços que variam entre R$ 2,70 e R$ 7 a unidade, fica fácil espalhar esse gostinho clássico de felicidade.

Sobre a Bem-casados Dany

Empresa especializada na produção de bem-casados. Fundada em 2009, a Bem-casados Dany já produziu mais de 500 mil unidades do doce com a receita clássica: pão de ló, doce de leite e calda de açúcar. Faz entregas em São Paulo e no Grande ABCD. www.bemcasadosdany.com.br.