06/12/2016

Chatbot diminui fila do SUS

Prefeituras utilizam inteligência artificial para monitorar grávidas, pacientes crônicos e evitar dengue, zika ou chikungunya

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TNH

A adesão do paciente ao tratamento é um dos maiores problemas que a medicina enfrenta atualmente, não só no SUS, como também no setor privado. Essa é uma afirmação de Floriano Pesaro, secretário de Desenvolvimento Social do governo estadual paulista. Pensando nisso, a Tá.Na.Hora (www.ta-na-hora.com) oferece soluções tecnológicas para o setor público que ajudam no controle de epidemias, acompanhamento de gestantes, doentes crônicos e idosos.

A empresa utiliza inteligência artificial (chatbots) e envia diariamente mensagens interativas via SMS ou Facebook Messenger sobre prevenção de doenças, dicas de saúde e monitoramento de sintomas de risco. “As soluções podem ser integradas com Programas de Saúde da Família, Unidades Básicas de Saúde e campanhas públicas, orientando a população, gerando mudanças de comportamento e evitando novas enfermidades que sobrecarregam o sistema público”, esclarece Anselmo Antunes, diretor comercial da Tá.Na.Hora. De acordo com a companhia, é possível reduzir gastos em mais de 50% em comparação com outros sistemas de monitoramento, além de reduzir a fila do SUS pela metade.

Resultados práticos

Uma prova da versatilidade das soluções da Tá.Na.Hora é a aplicação em municípios de Norte a Sul do país. A cidade de Rio Negrinho (SC) recebeu o projeto-piloto do SMS Bebê, que acompanha o desenvolvimento infantil desde a gravidez até o terceiro ano de vida. Entre os resultados preliminares se destacam o maior comparecimento às consultas do pré-Natal e o aumento do engajamento dos pais durante a gestação.

Na cidade alagoana de Igaci, o SMS Bebê também está em pleno funcionamento. A solução acompanha gestantes principalmente da zona rural. “As mães cadastradas relatam que ganharam um amigo virtual e acordam todos os dias com uma mensagem positiva. Já os profissionais de saúde são alertados caso uma delas relate um sintoma incomum”, diz Aerton Lessa, secretário de saúde do município. A meta é atingir 80% da população de gestantes.

O próximo passo em Igaci é o monitoramento de doenças crônicas, em especial diabetes. “Vamos gastar apenas alguns centavos por habitante para falar com toda a população. À medida que as ações preventivas forem dando certo, muitos gastos hospitalares serão reduzidos”, afirma Lessa.

Ainda no estado de Alagoas, em Palmeira dos Índios, a tecnologia da Tá.Na.Hora é a arma secreta contra o Aedes Aegypti, transmissor do zika vírus, dengue e chikungunya. O projeto-piloto no município envia SMS com orientações para eliminar focos do mosquito e também serve para moradores notificarem a secretaria municipal de saúde caso tenham sintomas das doenças. “Esses são só alguns exemplos de uso da inteligência artificial para a saúde no setor público. Estamos em constante aperfeiçoamento das nossas soluções e o potencial do setor é enorme”, explica Antunes.

Sobre a Tá.Na.Hora

Fundada em 2013, oferece soluções para a gestão, educação e o monitoramento da saúde via chats, principalmente SMS e redes sociais, por meio de robôs desenvolvidos para terem conversas interativas e induzir mudanças de comportamento no usuário. Além de atuar com a prevenção de doenças, como zika, dengue, chikungunya e enfermidades crônicas, a Tá.Na.Hora desenvolve projetos com foco na melhoria da qualidade de vida, como o AsmaSMS, o SMS Bebê e o SMSEspecial – esses internacionalmente conhecidos e premiados pelo Google, Fundação Bill e Melinda Gates e Grand Challenges Canadá. Em 2016, a empresa foi finalista do Prêmio Empreendedor Social, da Folha de SP, e ganhadora do Prêmio Criança, da Fundação Abrinq. www.ta-na-hora.com.

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